quinta-feira, 9 de junho de 2011

Granito-Guilherme Russo

O granito é uma rocha ígnea de grão fino, médio ou grosseiro, composta essencialmente por quartzo e feldspatos, tendo como minerais característicos frequentes moscovite, biotite e/ou anfíbolas.
A composição mineralógica dos granitos é definida por associações muito variadas de quartzo, feldspato, micas (biotite e/ou moscovite), anfíbolas (sobretudo horneblenda), piroxenas (augite e hiperstena) e olivina. Alguns desses constituintes podem estar ausentes em determinadas associações mineralógicas, anotando-se diversos outros minerais acessórios em proporções bem mais reduzidas. Quartzo, feldspatos, micas e anfíbolas são os minerais dominantes nas rochas graníticas e afins.
Macroscopicamente, o quartzo é reconhecido como mineral incolor, geralmente translúcido, muito comum nos granitos
Os feldspatos (microclina, ortóclase e plagióclases), são os principais condicionantes do padrão cromático das rochas silicáticas, conferindo as colorações avermelhada, rosada e creme-acinzentada a estas rochas.
A cor negra variavelmente impregnada na matriz das rochas silicatadas, é conferida pelos minerais máficos (silicatos ferro-magnesianos), sobretudo anfíbolas (hornblenda) e micas (biotite), chamados vulgarmente de "carvão".
Nos granitos mais leucocráticos (claros), portanto com menor quantidade de minerais ferro-magnesianos, o quartzo e o feldspato compõem normalmente entre 85% e 95% da rocha.
A textura das rochas silicatadas é determinada pela granulometria e hábito dos cristais, sendo a estrutura definida pela distribuição desses cristais. Composição, textura e estrutura representam assim parâmetros de grande importância para caracterização de granitos.
O granito é utilizado como rocha ornamental e na construção civil. Para o sector de pedras ornamentais e de revestimento, o termo granito designa um amplo conjunto de rochas silicatadas, abrangendo monzonitos, granodioritos, charnockitos, sienitos, dioritos, doleritos, basaltos e os próprios granitos.

Basalto-Manuel Verdasca

Basalto
O basalto é uma rocha ígnea eruptiva, de granulação fina, afanítica, isto é, os cristais não são vistos à vista desarmada, podendo, ainda, conter grandes quantidades ou ser constituído integralmente de vidro (material amorfo). Esta rocha é constituída principalmente de plagioclásio e piroxênio e, em muitos casos, de olivina. Como minerais acessórios encontram-se, principalmente, óxidos de ferro e titânio. A rocha basáltica geralmente possui cor escura acentuada (rocha máfica), sendo muito explorada para a construção civil.

O basalto é produzido principalmente nas erupções que ocorrem nas dorsais meso-oceânicas, que são o foco da expansão do assoalho oceânico e dão origem à chamada tectônica de placas, assim, a maior parte do embasamento oceânico é constituído de basaltos, em enormes derrames que formaram grandes platôs continentais e em menor volume, embora mais evidentes, em erupções vulcânicas como em algumas das ilhas do arquipélago do Havaí.


terça-feira, 3 de maio de 2011

Visita de estudo ao Planetário Calouste Gulbenkian e Museu da Electricidade


Partida da Escola: 8. 30 h
Chegada ao Museu da Electricidade: 11.00 h
Visita ao Museu: Das 11.30 h às 13.15 h
No museu, o grupo foi dividido em dois subgrupos, ficando assim os alunos separados de acordo com as suas turmas. Cada grupo foi acompanhado pelos seus professores e também por um guia que explicou com todo o pormenor a história do funcionamento da Central nas várias vertentes, isto é, focando não só os aspectos técnicos da produção de energia eléctrica, como também os aspectos sociais inerentes, por exemplo, às condições de trabalho vividas pelos trabalhadores que lá ganhavam a vida. Houve uma parte final de demonstrações de produção de energia eléctrica, a partir de fontes convencionais de energia e a partir de energias renováveis e finalmente, os alunos e professores puderam envolver-se num conjunto de experiências interactivas que foram do seu completo agrado.
Almoço na zona de Belém.
Chegada ao Planetário: 14.15h
Sessão no Planetário: 14.30h
No Planetário era espectável outro tipo de sessão, isto é, o grupo considerou a sessão muito teórica o que nos trouxe alguma decepção. Além disso, nem sempre o rigor científico esteve presente no discurso do dinamizador.
Chegada à Escola: 18.30 h.
Observações: O comportamento dos alunos foi considerado bom, não só durante as viagens como nos locais visitados. Todos os elementos participantes na visita fizeram da mesma um balanço francamente positivo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Moscovite

     características:

    • Cor: Branco róseo, preto, entre outras.
    • Aspecto óptico: Translúcido.
    • Brilho: Não-metálico, vítreo.
    • Dureza: 6,0 a 6,5.
    • Composição química: (Na. K) Al Si2O3 ou Ca Al2 SiO3 ou Ba AlSi2 O3.






    O feldspato pertence ao grupo de silicatos de alumínio com potássio, sódio, cálcio e mais raramente bário, sendo que o primeiro tem grande aplicação na industria da cerâmica e do vidro. Na cerâmica, a sua função é a de fundente, pois o seu ponto de fusão é menor do que a maioria dos outros componentes.
    Já na indústria do vidro, o feldspato fornece a alumina, para aumentar a aplicabilidade do vidro fundido, melhorando o produto final e dando-lhe uma estabilidade química maior.
    O feldspato tem outras utilizações como na produção de vernizes e tintas onde é usado na produção de fritas metálicas, na produção de electrodos para soldar, abrasivos leves, para além de ser também utilizado em próteses dentárias.
    Na maior parte das suas aplicações o feldspato pode ser substituído, total ou parcialmente pela rocha nefelina sienito. Além dessa rocha, são também potenciais substitutos do feldspato a argila, talco, pirofilita, areia feldspática e a escória de alto-forno.


    Post realizado por:
    Joaquim Godinho nº21 / 10 CT1



    O nome tem origem no alemão feld (campo) e spath (pedra) e se apresenta com as seguintes

    Biodiversidade

    Com a visita à mitra de Évora tivemos a possibilidade de observar imensas espécies de diversos seres vivos tanto pertencentes à Fauna como à Flora daquela zona, ou seja, tivemos a oportunidade de vislumbrar uma ínfima parte da biodiversidade que integra o nosso planeta Terra. Como tal achei que seria pertinente falar um pouco sobre o que é a “Biodiversidade” e um fenómeno que tem vindo a ocorrer ao longo dos anos que é a diminuição desta mesma Biodiversidade.

    A palavra “Biodiversidade” deriva da junção de duas outras:
      Bio  -----que significa----> Vida
      Diversidade
      Ou seja, a palavra “Biodiversidade” consiste na diversidade da natureza viva.
      A Biodiversidade é tanto maior quanto maior for a quantidade e diversidade de espécies de seres vivos existentes no nosso planeta.
      Este conceito inclui todos os seres vivos da Terra que se agrupam em diversos reinos: o reino Animalia, o reino Plantae, o reino dos Fungi, reino Protista e reino Monera.
    Ao longo dos anos tem vindo a acentuar-se a diminuição da biodiversidade. Este fenómeno consiste na, cada vez maior, escassez de variedade e diversidade específica. Este facto deve-se à actividade, principalmente, da raça humana que tem vindo a prejudicar os habitats e a sobrevivência destes seres vivos. Provocando assim um desequilíbrio no seu ecossistema. Este desequilíbrio leva a uma maior extinção de espécies, sendo que a Fauna e a Flora perderão o seu sistema alimentar (as cadeias alimentares destruir-se-ão) o que conduz ao desencadeamento de uma série de novas extinções.
      A este fenómeno chama-se: diminuição da biodiversidade.
    O Homem é o principal responsável pela diminuição da diversidade biológica, pois é ele que se encontra na origem da maioria das causas que levam a extinções em massa!
      As principais causas são:
    ØPoluição (ar, solo, água…)
    ØDesertificação e Desflorestação
    ØDesgaste dos Solos
    ØDestruição ou Alteração de Habitats
    ØConsumo Humano
    ØCaça e Pesca não controladas
    ØInvasão Biológica
    ØAlterações Climáticas (Aquecimento Global)

    A principal consequência da perda da biodiversidade é a extinção das espécies que são irrecuperáveis. E é nessas espécies em vias de extinção e extintas que se foca a diminuição da biodiversidade.
    Algumas consequências da diminuição da biodiversidade são:

    ØDesequilíbrio dos Ecossistemas
    ØExtinção de Espécies
    ØEsgotamento de Recursos
    ØDestruição das Cadeias Alimentares
    ØDegradação dos Solos
    ØDestruição de Paisagens Naturais
            ØDiminuição da Qualidade de Vida
    Com a continuação do agravamento do decréscimo da diversidade específica há que apresentar soluções para que todos possamos contribuir para um mundo melhor, mais diverso e mais vivo.
    Algumas soluções possíveis que apresentamos são:

    ØCriação de Parques e Reservas Naturais
    ØDiminuição da Caça e Pesca
    ØDiminuição da Exploração Florestal
    ØTerminar com a utilização e fabrico de produtos
     obtidos através do extermínio de animais e plantas
    ØRedução acentuadamente a Poluição em todos os sentidos
    ØConservação da Natureza

    “Um pequeno passo para o homem um grande passo para salvar o nosso Planeta!”


    Post realizado por:
    Joaquim Godinho nº21 / 10ºCT1