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terça-feira, 19 de abril de 2011

Cobra-de-escada

A cobra-de-escada (Rhinechis scalaris) é uma espécie de cobra da família Colubridae. Pode ser encontrada em França, Portugal, Espanha e possivelmente Itália. O seu habitat natural inclui florestas temperadas, maquis, terrenos aráveis, pastagens, plantações e jardins rurais. Está ameaçada por destruição de habitat.

Osga Comum - Miguel Rosado

A osga-comum (Tarentola mauritanica) é um réptil da família Gekkonidae, que pode atingir 8,5 cm de comprimento. Tem a cabeça grande, bem destacada do corpo, e olhos com pupila vertical. Possui um aspecto aplanado, com quatro membros com cinco dedos cada. A cauda atinge o mesmo comprimento que o conjunto da cabeça e do corpo. A parte superior da cabeça está coberta por escamas, muitas vezes hexagonais. Possui o dorso coberto por escamas muito pequenas e granulares, entre as quais se destacam tubérculos grandes e proeminentes, dispostos em 10 a 16 séries longitudinais, mais ou menos regulares. Os anéis caudais têm tubérculos muito proeminentes e pontiagudos, especialmente de lado. Quando se sente em perigo perde a cauda, mas tem a capacidade de a regenerar. Porém, a cauda regenerada é mais lisa e curta e nunca recupera a cor original. As escamas ventrais são planas, hexagonais e pouco imbricadas. Os dedos têm lamelas (lâminas) digitais não subdivididas centralmente e as unhas só são visíveis nos 3º e 4º dedos.





A variação da coloração é muito grande, dependendo do estado fisiológico. Geralmente a parte dorsal é esbranquiçada ou acinzentada e com tons de castanho, podendo observar-se bandas transversais claras e escuras. O ventre é esbranquiçado, por vezes com tons cremes, amarelos ou cinzentos.
Os machos atingem maior tamanho e peso que as fêmeas. Nestas, as unhas dos dedos são retrácteis. Os juvenis são geralmente mais pálidos que os adultos e possuem bandas transversais mais contrastantes.

Lontras - Filipa Brazão


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Carnívora
Família: Mustelidae
Subfamília: Lutrinae
Género: Lontra


A lontra é um mamífero que se pode encontrar na Europa, Ásia, África, numa parte da América do Norte e ao longo de toda a América do Sul (principalmente Brasil e Argentina).
O seu habitat natural é perto de rios, onde lhe permite obter alimento, como peixes, crustáceos, anfíbios, répteis e algumas vezes aves e pequenos mamíferos.

A lontra geralmente tem hábitos nocturnos, dorme de dia na margem do rio e acorda de noite para se alimentar. As lontras dividem-se em grupos, ficando as fêmeas com os seus filhos, e os machos sozinhos, juntando-se apenas às fêmeas na época de acasalamento. O seu período de gestação da lontra é perto de 2 meses, nascendo de 1 a 6 filhos de cada vez. A fêmea cria os seus filhotes na terra ou em pedras, e as crias chegam a pesar de 120 a 160 gramas. Atingem a maturidade sexual aos 2 anos.



As lontras adultas medem de 55 a 120 cm de comprimento, incluindo a cauda que é espessa, achatada na base, e onde está incluído o principal órgão propulsor quando se movimenta dentro de água, servindo de leme.
As lontras têm um pescoço reduzido, embora seja largo, e uns olhos pequenos rodeados por duas pequenas orelhas. O seu focinho apresenta longos pêlos sensoriais, chamados vibrissas. As suas patas são curtas e rijas, com cinco dedos unidos por uma membrana interdigital, que as ajuda a uma natação rápida e vigorosa.
Geralmente as lontras possuem uma mancha clara (creme ou mesmo branca) debaixo do queixo que se pode estender até à garganta.
No resto do corpo, possui uma pelagem com duas camadas, uma externa e impermeável, que varia do marrom claro ao escuro, com a pelagem muito curta, macia e bastante densa. E outra camada interna usada para o isolamento térmico. O seu corpo é hidrodinâmico, ou seja, permite-lhe nadar a alta velocidade.


Miguel Maneiras - Lacrau

Uma única espécie em Portugal

 O Lacrau (Buthus occitanus) é o único escorpião existente em Portugal. Distribui-se por todo o território nacional, desde Trás-os-Montes ao Algarve, encontrando-se frequentemente em zonas áridas, com rochas expostas ao sol. Ocorrem sempre sozinhos e quando são observados dois debaixo da mesma pedra, um está com toda a certeza decidido a comer o outro ou anda à procura de parceiro sexual. A sua visão é tão pobre que não consegue reconhecer um indivíduo da mesma espécie, a não ser quando estão em contacto. 



 Algumas experiências demonstraram que o lacrau utiliza somente as três patas anteriores para escavar os buracos (nunca utilizam as pinças). Constatou-se também que de Outubro a Março geralmente não se alimentam, rejeitando toda a comida que lhes é oferecida quando são alimentados em cativeiro, encontrando-se no entanto acordados e prontos a defender-se. Em Abril parece acordar o apetite, embora uma pequena quantidade de alimento seja suficiente para satisfazer as suas necessidades alimentares. O lacrau demora aproximadamente cinco anos a tornar-se adulto.





 O corpo destes animais encontra-se dividido em três partes: a anterior, designada prosoma; a mediana, designada mesosoma; e a terminal ou caudal, designada metasoma. As placas quitinosas do prosoma estão fundidas formando uma carapaça. Aí, sensivelmente a meio, encontram-se dois olhos medianos e nos bordos antero-laterais podem encontra-se grupos de olhos mais pequenos (de 2 a 5), todos olhos simples. O aparelho de veneno do escorpião é constituído pelo último segmento abdominal que é dilatado e termina por um aguilhão. Nessa extremidade existem duas glândulas de veneno que conjuntamente terão um volume aproximado de 8 mililitros de veneno.



As picadas do lacrau

 Dados os seus hábitos essencialmente nocturnos, as picadas de lacrau são relativamente raras em Portugal. 
 O efeito do veneno varia de acordo com determinados factores, tais como: a idade e peso da vítima, a espécie de escorpião e o local da picada. Normalmente as picadas ocorrem quando se pisam inadvertidamente os lacraus com os pés descalços ou com as mãos. Nas palmas dos pés e mãos, devido à espessa barreira epidérmica, a difusão do veneno é limitada, já o mesmo não acontece com outras zonas do corpo, onde apesar de serem mais raras as picadas, geralmente, inspiram mais cuidado devido ao perigo de inoculação profunda do veneno.

 A espécie de escorpião existente no nosso País (Buthus occitanus), não é muito perigosa. Após a picada, os sinais no local podem ser mínimos, mas a dor é muito intensa e o membro forma um edema e fica parcialmente paralisado. Os sintomas são variados, desde a ansiedade, arrepios, cãibras musculares até à hipotensão. Caso não exista acompanhamento médico, a dor manter-se-á várias horas e os sintomas podem durar até dois dias, podendo persistir sintomas neurológicos durante mais de uma semana. Salvo raras excepções, como por exemplo picadas infligidas em crianças de tenra idade, o efeito do veneno do lacrau não é fatal.







Fonte:http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=2&cid=10724&bl=1&viewall=true

Sapo-Corredor - Beatriz Coelho

Nome científico: Bufo Calamita
Nome Comum: Sapo Corredor
Nome Regional: Sapo Corredor
Família: BUFONIDAE


O sapo-corredor é um sapo natural de zonas arenosas da Europa Ocidental e do Norte. Os sapos adultos machos chegam a ter de 6 a 7 cm de comprimento, enquanto as fêmeas podem ter até 9 cm.
Estes distinguem-se do sapo-comum por possuírem uma risca amarela a meio do dorso.
A sua cabeça tem aspecto arredondado, e com focinho curto. Os seus olhos são relativamente grandes, com íris esverdeada e pigmentação escura. As suas patas posteriores são relativamente compridas, o que lhes dá um andar característico que também os distingue de sapos de outras espécies. Tem a pele rugosa, coberta por numerosas verrugas, de cor acastanhada e por vezes alaranjada.

 Para se reproduzirem aproveitam essencialmente a época das chuvas na Primavera, os adultos recorrem a charcos pequenos e pouco profundos na época de reprodução. Os machos podem acasalar com várias fêmeas durante a mesma época de reprodução. As fêmeas depositam até 4000 ovos, distribuídos por um cordão gelatinoso muito fino.
 O sapo-corredor pode viver até aos 12 anos de idade e alimenta-se principalmente de escaravelhos, minhocas, moscas e outros pequenos animais.
O seu habitat pode ser em grande variedade, podendo encontrar-se em areais costeiros, e em zonas de alta montanha, especialmente em locais com solos pouco compactos. Durante a noite desloca-se em terreno descampado, e consegue-se ver marcas das suas patas na areia solta.








segunda-feira, 18 de abril de 2011

Centopeia - Joana Pisco


Classificação Científica das Centopeias:




Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Super Classe: Myriapoda
Classe: Chilopoda 


A centopeia (= cem patas) é um animal comprido e cheio de patas.
Nem todas as centopeias possuem 100 patas. 
As centopeias apresentam entre 15 e 191 pares de patas dependendo da sua espécie e tamanho.
A centopeia mais comum na Europa tem apenas 15 pares de patas, ou seja, 30 patas. No entanto, elas distribuem-se por todo o mundo e têm muitas espécies diferentes, algumas delas com mais de 150 pares de patas.



As centopeias que se costumam observar na Europa são de pequenos tamanhos, com cerca de 5 centímetros, embora existam algumas espécies de centopeias que chegam a ter 30 centímetros, nas zonas tropicais.
A maioria das espécies de centopeias de grande porte utiliza as suas patas com o objectivo de mergulhar na terra e tapar o buraco que faz nesta sempre ao passar, como forma de defesa.





As centopeias:

  • Alimentam-se de pequenos moluscos, vermes, insectos e aranhas;
  • Possuem pinças venenosas nas patas do primeiro segmento do corpo;
  • Possuem um sistema digestivo completo, pois a digestão inicia-se pela boca e termina no ânus;
  • Habitam regiões tropicais e temperadas do planeta;
  • Pesam, em média, de 20 a 30 gramas;
  • Possuem um tamanho de 20 cm, em média;
  • Apresentam uma cor castanha-amarelada com faixas pretas e patas amarelas. 




Cobra cega - Nuno Albardeiro

Cobra cega (Blanus cinereus) tem um aspecto vermiforme, sem membros. A cabeça é triangular, com focinho arredondado, separada do corpo por um sulco transversal. Olhos atrofiados cobertos por escamas, visíveis apenas como dois pontos negros sobre a pele. A cabeça e o corpo estão cobertos por escamas regularmente dispostas em filas longitudinais e de tamanho semelhante, o que lhe confere um aspecto segmentado. Extremidade caudal arredondada. A sua coloração é rosa, cinzenta ou arroxeada.
Encontra-se associada a zonas quentes mas com uma certa humidade, sobre solos pouco compactos que permitam a escavação. Com hábitos subterrâneos, encontra-se debaixo de pedras e em galerias escavadas no solo. Em Portugal, encntram-se distribuidas pelo centro e sul do pais e no nordeste transmontano. Apresenta actividade tanto diurna como nocturna. Possui hábitos subterrâneos, embora também possa ser encontrada ocasionalmente à superfície.A sua dieta é composta essencialmente por invertebrados terrestres, dos quais se podem referir isópodes, formigas, aranhas, escaravelhos, minhocas, centopeias, lagartas e outros artrópodes subterrâneos que localiza através da audição.


sábado, 16 de abril de 2011

Lacrau(escorpião) (Buthus occitanus) -Daniel Dores

Uma única espécie em Portugal

Conhecem-se cerca de 1200 espécies de escorpiões incluídas numa dezena de famílias. Dessas, apenas cerca de 30 são potencialmente perigosas para o Homem. O género Buthus alberga 25 espécies, em que a maior parte ocorre nas zonas áridas do Norte de África.

O Lacrau (Buthus occitanus) é o único escorpião existente em Portugal. Distribui-se por todo o território nacional, desde Trás-os-Montes ao Algarve, encontrando-se frequentemente em zonas áridas, com rochas expostas ao sol. Ocorrem sempre sozinhos e quando são observados dois debaixo da mesma pedra, um está com toda a certeza decidido a comer o outro ou anda à procura de parceiro sexual. A sua visão é tão pobre que não consegue reconhecer um indivíduo da mesma espécie, a não ser quando estão em contacto. Algumas experiências demonstraram que o lacrau utiliza somente as três patas anteriores para escavar os buracos (nunca utilizam as pinças). Constatou-se também que de Outubro a Março geralmente não se alimentam, rejeitando toda a comida que lhes é oferecida quando são alimentados em cativeiro, encontrando-se no entanto acordados e prontos a defender-se. Em Abril parece acordar o apetite, embora uma pequena quantidade de alimento seja suficiente para satisfazer as suas necessidades alimentares. O lacrau demora aproximadamente cinco anos a tornar-se adulto.

O corpo destes animais encontra-se dividido em três partes: a anterior, designada prosoma; a mediana, designada mesosoma; e a terminal ou caudal, designada metasoma. As placas quitinosas do prosoma estão fundidas formando uma carapaça. Aí, sensivelmente a meio, encontram-se dois olhos medianos e nos bordos antero-laterais podem encontra-se grupos de olhos mais pequenos (de 2 a 5), todos olhos simples. O aparelho de veneno do escorpião é constituído pelo último segmento abdominal que é dilatado e termina por um aguilhão. Nessa extremidade existem duas glândulas de veneno que conjuntamente terão um volume aproximado de 8 mililitros de veneno.
As picadas de lacrau

Dados os seus hábitos essencialmente nocturnos, as picadas de lacrau são relativamente raras em Portugal. Segundo o Dr. Rogério Gonzaga, o veneno do lacrau é constituído por várias toxinas proteicas que podem agrupar-se em dois tipos: citotóxicas, de actuação local e relativamente inócuas, e neurotóxicas, com propriedades hemolíticas, citolíticas e hemorrágicas.

O efeito do veneno varia de acordo com determinados factores, tais como: a idade e peso da vítima, a espécie de escorpião e o local da picada. Normalmente as picadas ocorrem quando se pisam inadvertidamente os lacraus com os pés descalços ou com as mãos. Nas palmas dos pés e mãos, devido à espessa barreira epidérmica, a difusão do veneno é limitada, já o mesmo não acontece com outras zonas do corpo, onde apesar de serem mais raras as picadas, geralmente, inspiram mais cuidado devido ao perigo de inoculação profunda do veneno.

A espécie de escorpião existente no nosso País (Buthus occitanus), não é muito perigosa. Após a picada, os sinais no local podem ser mínimos, mas a dor é muito intensa e o membro forma um edema e fica parcialmente paralisado. Os sintomas são variados, desde a ansiedade, arrepios, cãibras musculares até à hipotensão. Caso não exista acompanhamento médico, a dor manter-se-á várias horas e os sintomas podem durar até dois dias, podendo persistir sintomas neurológicos durante mais de uma semana. Salvo raras excepções, como por exemplo picadas infligidas em crianças de tenra idade, o efeito do veneno do lacrau não é fatal.
O membro afectado deve ser imediatamente imobilizado e deve colocar-se um garrote na proximidade da picada. Para controlar a dor sugere-se a aplicação de gelo ou cloreto de etilo no local da picada, ou ainda, compressas quentes embebidas numa solução de bicarbonato de sódio para neutralizar o veneno. O acompanhamento médico deve fazer-se o mais brevemente possível, principalmente quando se trata de menores de 6 anos, que podem entrar em estado de choque.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Eduardo Dias- salamandra de pintas amarelas


A salamandra-de-fogo, salamandra-comum ou salamandra-de-pintas-amarelas é

uma espécie de anfíbiocaudado. A sua pele é preta com manchas amarelas. Medem entre 14 e 20 cm de comprimento.
As salamandras são capazes de se defender activamente dos predadores. Adoptam posturas anti-predatórias e são capazes de libertar pela pele, uma substância tóxica denominada samandrina. Esta substância é um alcalóide que provoca convulsões musculares e uma elevada pressão sanguínea, combinada com hiperventilação. As glândulas de veneno estão concentradas na zona do pescoço e na superfície dorsal. As áreas mais coloridas do animal normalmente coincidem com a localização dessas glândulas.

Cobra-de-escada que tem como nome cientifico- Rhinechis scalaris

Quando são jovens têm linhas transversais escuras ao longo do dorso. Passado algum tempo começam a aparecer também 2 linhas longitudinais paralelas de cor escura ao longo do dorso (é daqui que vem o nome "cobra-de-escada" pois estas linhas escuras parecem uma escada), e finalmente, quando são adultas ficam apenas com essas linhas paralelas de cor escura ao longo do corpo. Uma cobra-de-escada adulta é inconfundível. Esta espécie não é venenosa e alimentam-se sobretudo de lagartixas e ratos.
Estas cobras podem chegar a medir até cerca mais ou menos cento e sessenta centímetros (160cm).


Cobra-de-escada
                            Cobra-de-Escada (Rhinechis scalaris) 

domingo, 10 de abril de 2011

Diogo Almeida cobra-de-capuz

A cobra-de-capuz tem como nome científico -  Macroprotodon brevis.


Tem um sistema circulatório fechado duplo e incompleto.
Vive em matagais, montados e zonas rochosas, encontrando-se activa sobretudo e durante a noite, refugiando-se de dia sob as pedras, edifícios em ruínas ou tocas de outros animais. Alimenta-se principalmente de lagartos e de pequenos roedores. Tem um comprimento máximo de 65cm. Esta e uma das cobras mais raras e menos conhecidas na Península Ibérica (apenas existe em Portugal e Espanha). Estas têm um veneno muito fraco que não afecta o ser Humano.