segunda-feira, 25 de abril de 2011

Moscovite

     características:

    • Cor: Branco róseo, preto, entre outras.
    • Aspecto óptico: Translúcido.
    • Brilho: Não-metálico, vítreo.
    • Dureza: 6,0 a 6,5.
    • Composição química: (Na. K) Al Si2O3 ou Ca Al2 SiO3 ou Ba AlSi2 O3.






    O feldspato pertence ao grupo de silicatos de alumínio com potássio, sódio, cálcio e mais raramente bário, sendo que o primeiro tem grande aplicação na industria da cerâmica e do vidro. Na cerâmica, a sua função é a de fundente, pois o seu ponto de fusão é menor do que a maioria dos outros componentes.
    Já na indústria do vidro, o feldspato fornece a alumina, para aumentar a aplicabilidade do vidro fundido, melhorando o produto final e dando-lhe uma estabilidade química maior.
    O feldspato tem outras utilizações como na produção de vernizes e tintas onde é usado na produção de fritas metálicas, na produção de electrodos para soldar, abrasivos leves, para além de ser também utilizado em próteses dentárias.
    Na maior parte das suas aplicações o feldspato pode ser substituído, total ou parcialmente pela rocha nefelina sienito. Além dessa rocha, são também potenciais substitutos do feldspato a argila, talco, pirofilita, areia feldspática e a escória de alto-forno.


    Post realizado por:
    Joaquim Godinho nº21 / 10 CT1



    O nome tem origem no alemão feld (campo) e spath (pedra) e se apresenta com as seguintes

    Biodiversidade

    Com a visita à mitra de Évora tivemos a possibilidade de observar imensas espécies de diversos seres vivos tanto pertencentes à Fauna como à Flora daquela zona, ou seja, tivemos a oportunidade de vislumbrar uma ínfima parte da biodiversidade que integra o nosso planeta Terra. Como tal achei que seria pertinente falar um pouco sobre o que é a “Biodiversidade” e um fenómeno que tem vindo a ocorrer ao longo dos anos que é a diminuição desta mesma Biodiversidade.

    A palavra “Biodiversidade” deriva da junção de duas outras:
      Bio  -----que significa----> Vida
      Diversidade
      Ou seja, a palavra “Biodiversidade” consiste na diversidade da natureza viva.
      A Biodiversidade é tanto maior quanto maior for a quantidade e diversidade de espécies de seres vivos existentes no nosso planeta.
      Este conceito inclui todos os seres vivos da Terra que se agrupam em diversos reinos: o reino Animalia, o reino Plantae, o reino dos Fungi, reino Protista e reino Monera.
    Ao longo dos anos tem vindo a acentuar-se a diminuição da biodiversidade. Este fenómeno consiste na, cada vez maior, escassez de variedade e diversidade específica. Este facto deve-se à actividade, principalmente, da raça humana que tem vindo a prejudicar os habitats e a sobrevivência destes seres vivos. Provocando assim um desequilíbrio no seu ecossistema. Este desequilíbrio leva a uma maior extinção de espécies, sendo que a Fauna e a Flora perderão o seu sistema alimentar (as cadeias alimentares destruir-se-ão) o que conduz ao desencadeamento de uma série de novas extinções.
      A este fenómeno chama-se: diminuição da biodiversidade.
    O Homem é o principal responsável pela diminuição da diversidade biológica, pois é ele que se encontra na origem da maioria das causas que levam a extinções em massa!
      As principais causas são:
    ØPoluição (ar, solo, água…)
    ØDesertificação e Desflorestação
    ØDesgaste dos Solos
    ØDestruição ou Alteração de Habitats
    ØConsumo Humano
    ØCaça e Pesca não controladas
    ØInvasão Biológica
    ØAlterações Climáticas (Aquecimento Global)

    A principal consequência da perda da biodiversidade é a extinção das espécies que são irrecuperáveis. E é nessas espécies em vias de extinção e extintas que se foca a diminuição da biodiversidade.
    Algumas consequências da diminuição da biodiversidade são:

    ØDesequilíbrio dos Ecossistemas
    ØExtinção de Espécies
    ØEsgotamento de Recursos
    ØDestruição das Cadeias Alimentares
    ØDegradação dos Solos
    ØDestruição de Paisagens Naturais
            ØDiminuição da Qualidade de Vida
    Com a continuação do agravamento do decréscimo da diversidade específica há que apresentar soluções para que todos possamos contribuir para um mundo melhor, mais diverso e mais vivo.
    Algumas soluções possíveis que apresentamos são:

    ØCriação de Parques e Reservas Naturais
    ØDiminuição da Caça e Pesca
    ØDiminuição da Exploração Florestal
    ØTerminar com a utilização e fabrico de produtos
     obtidos através do extermínio de animais e plantas
    ØRedução acentuadamente a Poluição em todos os sentidos
    ØConservação da Natureza

    “Um pequeno passo para o homem um grande passo para salvar o nosso Planeta!”


    Post realizado por:
    Joaquim Godinho nº21 / 10ºCT1    

    Quartzo - António Eliseu

    O quartzo é o segundo mineral mais abundante na Terra atrás dos feldspatos. Possui uma estrutura cristalina, trigonal composta por tetraedros de sílica pertencendo ao grupo dos tectossilicatos.  É classificado como tendo dureza 7 na Escala de Mohs. Apresenta as mais diversas cores  conforme as variedades. É um dos minerais pertencentes do granito juntamente com o feldspato, a biotite e a moscovite.


    
    Fig 1: mineral de quartzo
    
    Fig 2: Granito

                                

                                     


    domingo, 24 de abril de 2011

    Rochas magmáticas


    Ao material rochoso que se encontra totalmente ou parcialmente fundido, nas profundidades da Terra, dá-se o nome de Magma, o qual irá originar as lavas que são expelidas por um vulcão.
    As rochas que se formam após a solidificação da lava, designam-se rochas magmáticas extrusivas ou vulcânicas (ex: basalto) . No entanto, o magma que não ascendeu à superfície da Terra irá solidificar no interior da crusta. A este tipo de rochas formadas em profundidade, dá-se o nome de rochas magmáticas intrusivas ou plutónicas (ex:granito).


                                                                                                        
           
    Fig.1 Formação de rochas magmáticas

    Rochas magmáticas Extrusivas

    As rochas magmáticas extrusivas são formadas a partir da perda de temperatura  do material expelido pelas erupções vulcânicas actuais ou antigas. A consolidação do magma, acontece na superfície da crosta ou próximo dela. Este acontecimento é rápido, o que faz a que estas rochas possuam uma textura  vítrea, ou seja, uma textura que não apresenta cristais observáveis a olho nu . É o facto de os cristais nas rochas magmáticas extrusivas não serem tão definidos que as irá distinguir das rochas magmáticas intrusivas
     Há uma grande diversidade de rochas vulcânicas, que se agrupam em alguns grupos/tipos gerais: riólitos, traquitos, andesitos e basaltos, entre os quais existe uma série de rochas intermediária, tal como nas rochas magmáticas intrusivas.
    Rochas magmáticas Intrusivas
            As rochas magmáticas intrusivas são formadas a partir do arrefecimento do magma no interior da crosta, nas partes profundas da litosfera, sem qualquer contacto com a superfície. As rochas magmáticas depois do material sedimentar ou metamórfico que ao longo de vários anos se depositou por cima das rochas magmáticas, ser removido é que podemos encontrar este tipo de rocha magmática.
           Em geral, o arrefecimento é lento e ocorre a cristalização de todos os seus minerais, que fará com que as rochas magmáticas intrusivas apresentem uma textura holocristalina, ou seja, possuem um elevado número de cristais que podem ser observáveis a olho nu. A sua estrutura é granular e maciça. Podem ser classificadas consoante a sua composição mineral.
    Exemplos de rochas Magmáticas:



    cláudia costa, nº8,10ºct1

    terça-feira, 19 de abril de 2011

    Este ultimo artigo tem autoria de Pedro Santos

    Cobra-de-escada

    A cobra-de-escada (Rhinechis scalaris) é uma espécie de cobra da família Colubridae. Pode ser encontrada em França, Portugal, Espanha e possivelmente Itália. O seu habitat natural inclui florestas temperadas, maquis, terrenos aráveis, pastagens, plantações e jardins rurais. Está ameaçada por destruição de habitat.

    Biotite - Miguel Rosado

    A Biotite é um mineral comum da classe dos silicatos, subclasse dos filossilicatos , grupo das micas e subgrupo ferromagnesianas, formando uma série com o mineral flogopita, que contem na sua composição potássio, magnésio, ferro e alumínio. Apresenta um brilho metálico.


    Por vezes é denominado de "mica ferro" e é encontrado em rochas graníticasgneisses e xistos cristalinos. Como outros minerais de mica a biotite tem uma clivagem basal altamente perfeita, portanto, as suas lâminas flexíveis lascam-se facilmente. Tem uma dureza de 2,5 a 3, densidade de 2,7 a 3,1 e a sua coloração varia de verde escuro a negro, podendo ser transparente a opaco. 


    Osga Comum - Miguel Rosado

    A osga-comum (Tarentola mauritanica) é um réptil da família Gekkonidae, que pode atingir 8,5 cm de comprimento. Tem a cabeça grande, bem destacada do corpo, e olhos com pupila vertical. Possui um aspecto aplanado, com quatro membros com cinco dedos cada. A cauda atinge o mesmo comprimento que o conjunto da cabeça e do corpo. A parte superior da cabeça está coberta por escamas, muitas vezes hexagonais. Possui o dorso coberto por escamas muito pequenas e granulares, entre as quais se destacam tubérculos grandes e proeminentes, dispostos em 10 a 16 séries longitudinais, mais ou menos regulares. Os anéis caudais têm tubérculos muito proeminentes e pontiagudos, especialmente de lado. Quando se sente em perigo perde a cauda, mas tem a capacidade de a regenerar. Porém, a cauda regenerada é mais lisa e curta e nunca recupera a cor original. As escamas ventrais são planas, hexagonais e pouco imbricadas. Os dedos têm lamelas (lâminas) digitais não subdivididas centralmente e as unhas só são visíveis nos 3º e 4º dedos.





    A variação da coloração é muito grande, dependendo do estado fisiológico. Geralmente a parte dorsal é esbranquiçada ou acinzentada e com tons de castanho, podendo observar-se bandas transversais claras e escuras. O ventre é esbranquiçado, por vezes com tons cremes, amarelos ou cinzentos.
    Os machos atingem maior tamanho e peso que as fêmeas. Nestas, as unhas dos dedos são retrácteis. Os juvenis são geralmente mais pálidos que os adultos e possuem bandas transversais mais contrastantes.

    Moscovite - Filipa Brazão


    A moscovite (ou moscovita) é um mineral do grupo dos filossilicato (micas), que se pode encontrar em granitos, pegmatitos, gnaisses e xistos, e também em contacto com rochas metamórficas ou como um derivado mineral resultante da alteração de topázio, feldspato, cianita, entre outros. É frequentemente encontrado em folhas enormes que têm um grande valor comercial. Caracteriza-se pela sua clivagem basal bem marcada e distingue-se da biotite, em amostras de mão, por ser incolor. De acordo com as impurezas presentes, a moscovite pode ser incolor (mais comum), cinzas, marrom, verdes, amarelos ou rósea, podendo ser transparente ou translúcida. É um mineral muito comum nos granitos. A moscovite tem uma dureza de 2 a 2,25, e uma gravidade específica de 2,26 a 3. O seu sistema cristalino é monoclínico. A moscovite utiliza-se para a fabricação de materiais para a protecção contra incêndios, materiais isolantes e de certa forma como um lubrificante. O nome Moscovite vem da Mascóvia moscovite de vidro, um nome anteriormente utilizado para o mineral devido ao seu uso para janelas, na Russia.

    Biotite - Beatriz Coelho


    A Biotite (ou biotita) é um mineral comum da classe dos silicatos, subclasse dos filossilicatos, grupo das micas e subgrupo ferromagnesianas. Este mineral forma uma séria com o mineral flogopita, que contém na sua composição potássio, magnésio, ferro e alumínio. Cristaliza no sistema monoclínico, apresentando brilho nacarado a metálico.
    A biotite por vezes é denominado de “mica ferro” e é encontrado em rochas graníticas, gneisses e xistos cristalinos. Como outros minerais de
    mica, a biotite tem uma clivagem basal bastante perfeita, por isso as suas lâminas flexíveis lascam-se facilmente.
    Tem uma
    dureza de 2,5 a 3, e uma densidade de 2,7 a 3,1 onde a sua coloração varia de verde escuro a negro, podendo ser transparente a opaco. A biotite é encontrada ocasionalmente em folhas grandes, especialmente em veios de pegmatita, e ocorre também como contacto de rocha metamórfica ou produto da alteração da hornblenda, augita, wernerita, e minerais similares. É usado como isolante elétrico.

    Lontras - Filipa Brazão


    Reino: Animalia
    Filo: Chordata
    Classe: Mammalia
    Infraclasse: Placentalia
    Ordem: Carnívora
    Família: Mustelidae
    Subfamília: Lutrinae
    Género: Lontra


    A lontra é um mamífero que se pode encontrar na Europa, Ásia, África, numa parte da América do Norte e ao longo de toda a América do Sul (principalmente Brasil e Argentina).
    O seu habitat natural é perto de rios, onde lhe permite obter alimento, como peixes, crustáceos, anfíbios, répteis e algumas vezes aves e pequenos mamíferos.

    A lontra geralmente tem hábitos nocturnos, dorme de dia na margem do rio e acorda de noite para se alimentar. As lontras dividem-se em grupos, ficando as fêmeas com os seus filhos, e os machos sozinhos, juntando-se apenas às fêmeas na época de acasalamento. O seu período de gestação da lontra é perto de 2 meses, nascendo de 1 a 6 filhos de cada vez. A fêmea cria os seus filhotes na terra ou em pedras, e as crias chegam a pesar de 120 a 160 gramas. Atingem a maturidade sexual aos 2 anos.



    As lontras adultas medem de 55 a 120 cm de comprimento, incluindo a cauda que é espessa, achatada na base, e onde está incluído o principal órgão propulsor quando se movimenta dentro de água, servindo de leme.
    As lontras têm um pescoço reduzido, embora seja largo, e uns olhos pequenos rodeados por duas pequenas orelhas. O seu focinho apresenta longos pêlos sensoriais, chamados vibrissas. As suas patas são curtas e rijas, com cinco dedos unidos por uma membrana interdigital, que as ajuda a uma natação rápida e vigorosa.
    Geralmente as lontras possuem uma mancha clara (creme ou mesmo branca) debaixo do queixo que se pode estender até à garganta.
    No resto do corpo, possui uma pelagem com duas camadas, uma externa e impermeável, que varia do marrom claro ao escuro, com a pelagem muito curta, macia e bastante densa. E outra camada interna usada para o isolamento térmico. O seu corpo é hidrodinâmico, ou seja, permite-lhe nadar a alta velocidade.


    Miguel Maneiras - Lacrau

    Uma única espécie em Portugal

     O Lacrau (Buthus occitanus) é o único escorpião existente em Portugal. Distribui-se por todo o território nacional, desde Trás-os-Montes ao Algarve, encontrando-se frequentemente em zonas áridas, com rochas expostas ao sol. Ocorrem sempre sozinhos e quando são observados dois debaixo da mesma pedra, um está com toda a certeza decidido a comer o outro ou anda à procura de parceiro sexual. A sua visão é tão pobre que não consegue reconhecer um indivíduo da mesma espécie, a não ser quando estão em contacto. 



     Algumas experiências demonstraram que o lacrau utiliza somente as três patas anteriores para escavar os buracos (nunca utilizam as pinças). Constatou-se também que de Outubro a Março geralmente não se alimentam, rejeitando toda a comida que lhes é oferecida quando são alimentados em cativeiro, encontrando-se no entanto acordados e prontos a defender-se. Em Abril parece acordar o apetite, embora uma pequena quantidade de alimento seja suficiente para satisfazer as suas necessidades alimentares. O lacrau demora aproximadamente cinco anos a tornar-se adulto.





     O corpo destes animais encontra-se dividido em três partes: a anterior, designada prosoma; a mediana, designada mesosoma; e a terminal ou caudal, designada metasoma. As placas quitinosas do prosoma estão fundidas formando uma carapaça. Aí, sensivelmente a meio, encontram-se dois olhos medianos e nos bordos antero-laterais podem encontra-se grupos de olhos mais pequenos (de 2 a 5), todos olhos simples. O aparelho de veneno do escorpião é constituído pelo último segmento abdominal que é dilatado e termina por um aguilhão. Nessa extremidade existem duas glândulas de veneno que conjuntamente terão um volume aproximado de 8 mililitros de veneno.



    As picadas do lacrau

     Dados os seus hábitos essencialmente nocturnos, as picadas de lacrau são relativamente raras em Portugal. 
     O efeito do veneno varia de acordo com determinados factores, tais como: a idade e peso da vítima, a espécie de escorpião e o local da picada. Normalmente as picadas ocorrem quando se pisam inadvertidamente os lacraus com os pés descalços ou com as mãos. Nas palmas dos pés e mãos, devido à espessa barreira epidérmica, a difusão do veneno é limitada, já o mesmo não acontece com outras zonas do corpo, onde apesar de serem mais raras as picadas, geralmente, inspiram mais cuidado devido ao perigo de inoculação profunda do veneno.

     A espécie de escorpião existente no nosso País (Buthus occitanus), não é muito perigosa. Após a picada, os sinais no local podem ser mínimos, mas a dor é muito intensa e o membro forma um edema e fica parcialmente paralisado. Os sintomas são variados, desde a ansiedade, arrepios, cãibras musculares até à hipotensão. Caso não exista acompanhamento médico, a dor manter-se-á várias horas e os sintomas podem durar até dois dias, podendo persistir sintomas neurológicos durante mais de uma semana. Salvo raras excepções, como por exemplo picadas infligidas em crianças de tenra idade, o efeito do veneno do lacrau não é fatal.







    Fonte:http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=2&cid=10724&bl=1&viewall=true

    Sapo-Corredor - Beatriz Coelho

    Nome científico: Bufo Calamita
    Nome Comum: Sapo Corredor
    Nome Regional: Sapo Corredor
    Família: BUFONIDAE


    O sapo-corredor é um sapo natural de zonas arenosas da Europa Ocidental e do Norte. Os sapos adultos machos chegam a ter de 6 a 7 cm de comprimento, enquanto as fêmeas podem ter até 9 cm.
    Estes distinguem-se do sapo-comum por possuírem uma risca amarela a meio do dorso.
    A sua cabeça tem aspecto arredondado, e com focinho curto. Os seus olhos são relativamente grandes, com íris esverdeada e pigmentação escura. As suas patas posteriores são relativamente compridas, o que lhes dá um andar característico que também os distingue de sapos de outras espécies. Tem a pele rugosa, coberta por numerosas verrugas, de cor acastanhada e por vezes alaranjada.

     Para se reproduzirem aproveitam essencialmente a época das chuvas na Primavera, os adultos recorrem a charcos pequenos e pouco profundos na época de reprodução. Os machos podem acasalar com várias fêmeas durante a mesma época de reprodução. As fêmeas depositam até 4000 ovos, distribuídos por um cordão gelatinoso muito fino.
     O sapo-corredor pode viver até aos 12 anos de idade e alimenta-se principalmente de escaravelhos, minhocas, moscas e outros pequenos animais.
    O seu habitat pode ser em grande variedade, podendo encontrar-se em areais costeiros, e em zonas de alta montanha, especialmente em locais com solos pouco compactos. Durante a noite desloca-se em terreno descampado, e consegue-se ver marcas das suas patas na areia solta.








    Miguel Maneiras - Rochas magmáticas extrusivas

     As Rochas ígneas ou rochas magmáticas são um dos três principais tipos de rocha. A formação das rochas ígneas é o resultado da consolidação devida ao resfriamento do magma derretido ou parcialmente derretido e podem ser formadas com ou sem cristalização.
     O magma pode ser obtido a partir do derretimento parcial de rochas pré-existentes no manto ou na crosta terrestre. Normalmente, o derretimento é provocado por um ou mais dos três processos: o aumento da temperatura, diminuição da pressão ou uma mudança na composição. 



    As rochas magmáticas podem ser formadas abaixo da superfície como rochas intrusivas (plutônicas), como por exemplo o basalto ou próximo à superfície, sendo rochas extrusivas (vulcânicas) como por exemplo o granito.





     As rochas ígneas extrusivas são formadas a partir do resfriamento do material expelido pelas erupções vulcânicas actuais ou antigas. A consolidação do magma, então, acontece na superfície da crosta ou próximo a ela. O resfriamento é rápido, o que faz com que estas rochas, por vezes, apresentem material vítreo, logo, possuem uma textura vidrosa (vítrea), ou seja, uma textura que não apresenta cristais (a olho nu) ou até mesmo uma textura hemicristalina, isto é, apresenta alguns cristais no seio de uma massa amorfa.

    Há uma grande diversidade de rochas vulcânicas que se agrupam em alguns tipos gerais:

     -riólitos                                                                   -traquitos                                   











                                             -andesitos                                                              -basaltos
                                                              
                  







                  

    Formação de rochas magmáticas extrusivas - ciclo das rochas:




    segunda-feira, 18 de abril de 2011

    Rochas Magmáticas Intrusivas - Joana Pisco

    Antes de mais, de onde têm origem as rochas magmáticas intrusivas?

    As rochas magmáticas resultam da consolidação e cristalização do magma, uma substância fluída parcial ou totalmente fundida que se encontra em locais profundos do planeta em que habitamos, o Planeta Terra.

    As rochas magmáticas podem ser de dois tipos distintos:



    • Rochas Magmáticas Intrusivas ou Plutónicas - formam-se em profundidade
    • Rochas Magmáticas Extrusivas ou Vulcânicas - formam-se à superfície




    As rochas magmáticas intrusivas são rochas que se formam a partir do arrefecimento do magma no interior da crusta terrestre, em profundidade, sem qualquer contacto com a superfície terrestre. Este arrefecimento é muito lento o que permite a cristalização dos minerais deste tipo de rocha tornando estes cristais fáceis de observar à vista desarmada, ao contrário das rochas magmáticas extrusivas que têm contacto com a superfície terrestre logo que a lava é expelida por um vulcão, o que impossibilita uma melhor cristalização dos seus minerais.

    Exemplos de rochas magmáticas intrusivas são, por exemplo:




    Materias dos Geologos - Diogo Almeida

    Martelo de geólogo










    bússola














    caderneta de campo

    Máquina fotográfica
    lupa
    mapas topográficos
    mochila